quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Desafio da semana: sobreviver às Festas!

Cá está uma das épocas do ano mais aguardadas, o Natal e a Passagem do Ano!

São praticamente 15 dias de potenciais excessos, deslizes e falta de tempo. Isto, para um desportista pode significar: menos horas de treino semanais, aumento de peso, perda de eficiência e rendimento em treino, que levam também a alguma quebra na motivação.

Porém, se fores disciplinado podes obter o lado bom de cada coisa.

Não te podess esquecer que a alimentação está a ser sobrevalorizada pelas sociedades atuais devido a interesses capitalistas. Pergunta às pessoas mais velhas quanto e o que comiam no dia-a-dia. Não era a alimentação ideal, nem em qualidade nem em quantidade, mas já ficam com uma ideia do quão extrema é a diferença.

Vejamos alguns princípios fundamentais para tirar o melhor rendimento de cada dia desta quadra:

1. Mantém a rotina de treino – o teu Treinador elabora as sessões para estas semanas e não há como fugir, é preciso cumprir os treinos!;

2. Se viajas leva o material desportivo atrás, pelo menos umas sapatilhas e dependendo do local onde te encontras aluga material de ski, mergulho, bicicletas, etc;

3. Programa os momentos principais do dia – se souberes o que é necessário fazer e a que horas, vais poder inserir um treino diário decerto;

4. Todos os recados que possas fazer sem o carro, fá-los a correr ou a pedalar! – se precisas de poucos produtos e o supermercado está a 2 ou 3km (acontece com quase todos nós) porque hás-de pegar no carro?;

5. Organiza atividades físicas na família – criando o compromisso de “amanhã de manhã depois do pequeno-almoço vamos todos caminhar/andar de bicicleta”;

6. Oferecer prendas relacionadas com atividade física – (a todos mas em especial às crianças e jovens) contribuindo para a melhoria da saúde da população e no dia 25 podem ir logo experimentar para a rua!

7. Inicia o dia e refeições com sopa, frutas, batidos, para te sentires logo saciado. Desta forma sobrará muito pouco espaço para os pecados;

8. Cozinhar os próprios doces – este é talvez o melhor que podemos fazer. Poderemos manipular as quantidades, substituir produtos químicos por naturais (açúcar branco por: mel, canela, açúcar mascavado, maça, figos secos, uvas passas,…) e é uma excelente atividade familiar!

Alimentos que ajudam e prejudicam a eficiência da digestão:

OK: Frutas e vegetais, Água, Chás de ervas digestivas [pequenas quantidades durante e após refeição] (gengibre, hortelã-pimenta, camomila,…). Durante a refeição não se deve beber líquidos pois atrasará a mesma. Aponta um reforço hídrico para o final da digestão, 2h após a refeição.

KO: Condimentos picantes, café, refrigerantes, álcool, produtos lácteos – não é por acaso que os regimes alimentares dos melhores atletas do mundo privam estes produtos, com certas exceções ou opções.




Fonte: http://www.sportlife.com.pt

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Catalepsia Patológica

A catalepsia patológica é um tipo de distúrbio muito incomum, em que a pessoa costuma ficar num estado de rigidez muscular, ficando de tal forma estática que costuma dar a impressão que ocorreu o seu óbito. 

Ao longo dos anos, principalmente nos séculos passados, foram muitos os casos de pessoas que foram dadas como mortas e que mais tarde viriam a acordar, algumas até mesmo durante o seu velório (isto para não falar do número de pessoas que terão sido enterradas vivas). Muitas vezes, atribuíam-se estas ocorrências a poderes sobrenaturais e a milagres. 

No entanto, tal apenas ocorria porque nessa época não existiam recursos tecnológicos que permitissem fazer um diagnóstico de alguns estados patológicos tais como a catalepsia. Felizmente, nos nossos dias, esses meios já se encontram disponíveis e é muito raro ocorrerem situações desta espécie.

A catalepsia patológica é um tipo de doença nervosa que faz com que o corpo da pessoa fique com um aspeto semelhante ao de um boneco de cera, devido à existência de plasticidade motora. Enquanto o doente se encontra neste estado, sem se recuperar do distúrbio, os seus músculos podem ser movidos em qualquer direção. 

O mais grave nesta situação é que durante todo o tempo em que o doente se encontra no estado de catalepsia, ele está consciente de tudo o que ocorre ao seu redor, não podendo apenas reagir fisicamente pois não se encontra na posse das suas funções vitais .

Uma pessoa pode ficar imóvel, devido a esta patologia, durante um período que pode variar entre alguns minutos a algumas semanas, o que apenas costuma ocorrer em casos extremos.
Causas da Catalepsia Patológica

As causas da catalepsia patológica ainda não são totalmente conhecidas. No entanto, a doença tem sido associada a fatores genéticos, ou a uma determinada má formação em uma região cerebral. A catalepsia pode ainda surgir como resultado de algumas outras doenças nervosas, tais como a epilepsia, a esquizofrenia, debilidade mental, síndrome neuriléptica maligna, depressão, histeria, doença de Parkinson, traumatismo craniano, grave trauma emocional, etc… 

Este problema pode ainda surgir como colateral do uso de determinados medicamentos que são usados no tratamento da esquizofrenia.
Tratamento da Doença

O tratamento da catalepsia patológica consiste no uso de medicamentos benzodiazepínicos que ajudam a evitar as crises catalépticas. Estes medicamentos ajudam a relaxar os músculos e a evitar a imobilidade total. No entanto, estes medicamentos podem provocar diminuição da concentração, sonolência e até mesmo tonturas.

Noutros casos mais extremos, quando esta doença não corresponde ao uso de benzodiazepínicos, pode ser eficaz o uso da eletroconvulsoterapia (ECT). Em qualquer dos casos, é muito importante que quem sofre de catalepsia patológica seja acompanhado por um neurologista.









Fonte: Site emforma.net

quarta-feira, 28 de março de 2012

Dá saúde ao teu intestino

Os probióticos são microrganismos vivos que povoam e reforçam a tua flora intestinal, contribuindo para a melhoria da função imunitária, para a saúde do teu intestino e para a prevenção de diversas doenças de carácter inflamatório, auto-imune e outras que afectam o aparelho digestivo.


Estes benefícios foram recentemente reforçados pelos resultados dos estudos apresentados no Congresso anual do Colégio Americano de Gastroenterologistas.

De acordo com os mesmos, a suplementação com probióticos mostrou uma redução do risco de diarreia associada à toma de antibióticos em cerca de 60%, assim como a diminuição de sintomas de inchaço, desconforto abdominal e também inflamação.

A utilização excessiva de antibióticos acaba por levar à aquisição de resistência o que dificulta o tratamento, agrava os sintomas e pode mesmo levar à morte se os microorganismos não respondem à terapêutica e induzem uma septicemia. Este quadro é especialmente grave em patologias em que a flora intestinal está por si só fragilizada como é o caso das doenças inflamatórias do intestino.

Se queres preservar a saúde do teu intestino, além de uma alimentação saudável e equilibrada, inclui probióticos diariamente. Uma das fontes mais naturais é o iogurte mas em situações de maior stress ou se já tens algum factor de risco, como uma colite ou o intestino irritável, pondera a suplementação com probióticos.




Fonte: Revista Sport Life

segunda-feira, 5 de março de 2012

Síndrome da Visão de Computador

Segundo um relatório da Forrester Research, 52% dos europeus passa mais tempo à frente do computador do que da televisão. Com os danos que provoca, ou o computador se torna mais amigo dos seus olhos ou é provável que eles não resistam a este «mau-olhado» 

Apesar de não estar totalmente comprovado que o uso de computador prejudique a visão, existem alguns estudos que apontam nesse sentido. Em 2004, 10 mil trabalhadores japoneses responderam a questionários sobre o uso que faziam do computador. Posteriormente, foram submetidos a rastreios visuais e a associação comprovou-se: os que foram classificados como utilizadores intensivos tinham maiores probabilidades de ser míopes ou ter hipermetropia (anomalia em que a imagem forma-se por detrás da retina, o que se traduz por falta de visão ao perto). 

Mas a relação não é inequívoca, principalmente porque a quantidade de radiações ultravioletas emitida por um terminal de computador é muito abaixo dos necessários para provocar lesões oculares. E é menor do que, por exemplo, a de uma luz fluorescente. Independentemente de afectar a saúde ocular, certo é que o trabalho consecutivo ao computador provoca diversos sintomas como a irritação ocular (lacrimejo ou secura), fadiga (sensação de peso sobre os olhos), dificuldade de focar objectos, dores de cabeça, dores nas costas e espasmos musculares. 

A American Optometric Association define o conjunto destas queixas como o Síndrome da Visão de Computador. Os números são dos Estados Unidos, mas a realidade portuguesa não será muito diferente: mais de 70% dos adultos que usam computador desenvolve este síndrome. Um estudo da Faculdade de Optometria de Berkeley avança ainda que mais 30% dos 37 milhões de crianças que utilizam computador pessoal, em casa ou na escola, podem precisar de um ecrã adaptado para reduzir o risco de problemas de visão prematuros.


AO COMPUTADOR
TECLADO E RATO

Deverão estar posicionados de forma a que os braços e as mãos fiquem elevados, sem dobrar os pulsos, mantendo os cotovelos próximos do corpo. Antebraços devem ficar paralelos ao chão, formando um ângulo recto com os braços.


MOBILIÁRIO

A cadeira deve ter uma altura que permita manter os braços na posição adequada e os pés bem apoiados no chão. O encosto deve proporcionar apoio para a zona lombar (parte inferior das costas).


MONITOR

O topo deve estar ao nível dos olhos ou ligeiramente inferior. Posicione-o de modo a evitar fontes de brilhos e reflexos. Use os comandos que regulam brilho e contraste e recorra à inclinação para encontrar a posição mais confortável. O uso de filtros no ecrã pode diminuir o cansaço.


MATERIAL DE TRABALHO

Mantenha-o junto ao monitor, para evitar movimentos de cabeça e olhos e modificações constantes de focagem.


ILUMINAÇÃO

Certifique-se de que não tem no local de trabalho luzes muito intensas e brilhantes. A fonte de iluminação deve ser o tecto, para evitar brilhos e reflexos no monitor. De dia, quebre a luz com persianas ou cortinas.


















Fonte: Revista Performance

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PODEMOS SERVIR A SUA PRÓXIMA REFEIÇÃO?

SLOW FOOD 


Apesar de este movimento ter surgido em 1986, foi durante a última década que os preceitos da slow food se popularizaram e internacionalizaram. Surgido em Itália, nasceu como uma forma de recuperar a particularidade e a tranquilidade para degustar os sabores perante a standardização e o stress da vida quotidiana. Até aqui tudo bem e podemos dizer que existe um consenso em torno destas ‘nobres’ ideias, pois não há dúvida que a última década teve um ascendente importantíssimo na área da culinária, mas é um facto inegável que apresenta uma componente demasiado formal para uma refeição. Se quer reconhecer um restaurante slow foodfacilmente, não há nada mais simples: quer seja pelo género de produto que defende ou simplesmente pelo facto de jamais o apressarem a sair da mesa para sentar o cliente seguinte, a ideia é somente uma: desfrutar ao máximo todos os sabores colocados à sua frente. 

Aproveite bem: Se a mastigação é o primeiro processo da digestão de qualquer alimento, “é importante mastigar bem e lentamente os alimentos, pois este procedimento favorece a digestão e a absorção dos nutrientes por parte do organismo. O número de vezes que você mastiga está directamente relacionado com a informação enviada ao seu cérebro e com o seu estado de saciedade”, explica a Dra. Patrícia Segadães. 

PEQUENAS QUANTIDADES 

O impacto provocado pelo documentário Super Size Me na tomada de consciência sobre as comidas dos restaurantes de fast food, demonstrou que a gula neoliberal levava à auto- destruição, da mesma maneira que aconteceu noutros tempos com as drogas asiáticas ou com os discos de Phil Collins. Depois deste filme, e de alguns outros orientados no sentido de mostrar as misérias da indústria alimentar, profissionais e autoridades de saúde decidiram tomar conta do assunto sob a forma de recomendações de se comer em poucas quantidades, divulgação das calorias de cada alimento e um sem-fim de certificados de qualidade para salvaguardar o consumidor. No entanto, há que ser racional, pois “comer em pratos pequenos também é uma boa estratégia para reduzir a quantidade de comida que ingere diaria- mente. Contudo, em qualquer processo de emagrecimento é fundamental que não passe fome”, revela a Dra. Patrícia Segadães. 

Aproveite bem: Se está a tentar fazer dieta, terá de seguir escrupulosamente esta regra: coma em pratos pequenos, para que no final fique com a sensação de que comeu o suficiente. 

HORTAS URBANAS 

Como resposta ao receio dos elementos químicos de muitos alimentos, o consumo caseiro e a valorização do trabalho manual é um factor crescente entre nós. Os terraços das casas e até algumas varandas, por exemplo, deixaram de ter flores para ter plantações de tomate. A vantagem de se criar verduras em terraços é que é muito fácil de fazer. Depois é quase uma questão de boca a boca. Se um amigo for a sua casa e provar a qualidade dos legumes que plantou em casa, vai querer fazer o mesmo. Está-se a recuperar muito o gosto pelo cultivo como forma de apreciar mais qualidade e poupar dinheiro. Tudo isto faz também proliferar as chamadas hortas urbanas, que são espaços dentro das cidades que se alugam ao metro quadrado para que possa ter a sua própria horta. Geralmente, têm pessoas disponíveis para o ajudar na aprendizagem do cultivo. 

Aproveite bem: Se gostava de ter a sua própria horta urbana, saiba que há já muitas alterna- tivas. E não temos dúvidas que esta é uma área de negócio que irá crescer nos próximos anos. Para começar, basta ter uma mesa de instrumentos de cultivo (arranja-se em 20 minutos), um sistema de rega (para regar regularmente) e um substrato especial (um composto sem componentes químicos).






Fonte: Revista Men's Health