Segundo um relatório da Forrester Research, 52% dos europeus passa mais tempo à frente do computador do que da televisão. Com os danos que provoca, ou o computador se torna mais amigo dos seus olhos ou é provável que eles não resistam a este «mau-olhado»
Apesar de não estar totalmente comprovado que o uso de computador prejudique a visão, existem alguns estudos que apontam nesse sentido. Em 2004, 10 mil trabalhadores japoneses responderam a questionários sobre o uso que faziam do computador. Posteriormente, foram submetidos a rastreios visuais e a associação comprovou-se: os que foram classificados como utilizadores intensivos tinham maiores probabilidades de ser míopes ou ter hipermetropia (anomalia em que a imagem forma-se por detrás da retina, o que se traduz por falta de visão ao perto).
Apesar de não estar totalmente comprovado que o uso de computador prejudique a visão, existem alguns estudos que apontam nesse sentido. Em 2004, 10 mil trabalhadores japoneses responderam a questionários sobre o uso que faziam do computador. Posteriormente, foram submetidos a rastreios visuais e a associação comprovou-se: os que foram classificados como utilizadores intensivos tinham maiores probabilidades de ser míopes ou ter hipermetropia (anomalia em que a imagem forma-se por detrás da retina, o que se traduz por falta de visão ao perto).
Mas a relação não é inequívoca, principalmente porque a quantidade de radiações ultravioletas emitida por um terminal de computador é muito abaixo dos necessários para provocar lesões oculares. E é menor do que, por exemplo, a de uma luz fluorescente. Independentemente de afectar a saúde ocular, certo é que o trabalho consecutivo ao computador provoca diversos sintomas como a irritação ocular (lacrimejo ou secura), fadiga (sensação de peso sobre os olhos), dificuldade de focar objectos, dores de cabeça, dores nas costas e espasmos musculares.
A American Optometric Association define o conjunto destas queixas como o Síndrome da Visão de Computador. Os números são dos Estados Unidos, mas a realidade portuguesa não será muito diferente: mais de 70% dos adultos que usam computador desenvolve este síndrome. Um estudo da Faculdade de Optometria de Berkeley avança ainda que mais 30% dos 37 milhões de crianças que utilizam computador pessoal, em casa ou na escola, podem precisar de um ecrã adaptado para reduzir o risco de problemas de visão prematuros.
AO COMPUTADORTECLADO E RATO
Deverão estar posicionados de forma a que os braços e as mãos fiquem elevados, sem dobrar os pulsos, mantendo os cotovelos próximos do corpo. Antebraços devem ficar paralelos ao chão, formando um ângulo recto com os braços.
MOBILIÁRIO
A cadeira deve ter uma altura que permita manter os braços na posição adequada e os pés bem apoiados no chão. O encosto deve proporcionar apoio para a zona lombar (parte inferior das costas).
MONITOR
O topo deve estar ao nível dos olhos ou ligeiramente inferior. Posicione-o de modo a evitar fontes de brilhos e reflexos. Use os comandos que regulam brilho e contraste e recorra à inclinação para encontrar a posição mais confortável. O uso de filtros no ecrã pode diminuir o cansaço.
MATERIAL DE TRABALHO
Mantenha-o junto ao monitor, para evitar movimentos de cabeça e olhos e modificações constantes de focagem.
ILUMINAÇÃO
Certifique-se de que não tem no local de trabalho luzes muito intensas e brilhantes. A fonte de iluminação deve ser o tecto, para evitar brilhos e reflexos no monitor. De dia, quebre a luz com persianas ou cortinas.
Fonte: Revista Performance