segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

PODEMOS SERVIR A SUA PRÓXIMA REFEIÇÃO?

SLOW FOOD 


Apesar de este movimento ter surgido em 1986, foi durante a última década que os preceitos da slow food se popularizaram e internacionalizaram. Surgido em Itália, nasceu como uma forma de recuperar a particularidade e a tranquilidade para degustar os sabores perante a standardização e o stress da vida quotidiana. Até aqui tudo bem e podemos dizer que existe um consenso em torno destas ‘nobres’ ideias, pois não há dúvida que a última década teve um ascendente importantíssimo na área da culinária, mas é um facto inegável que apresenta uma componente demasiado formal para uma refeição. Se quer reconhecer um restaurante slow foodfacilmente, não há nada mais simples: quer seja pelo género de produto que defende ou simplesmente pelo facto de jamais o apressarem a sair da mesa para sentar o cliente seguinte, a ideia é somente uma: desfrutar ao máximo todos os sabores colocados à sua frente. 

Aproveite bem: Se a mastigação é o primeiro processo da digestão de qualquer alimento, “é importante mastigar bem e lentamente os alimentos, pois este procedimento favorece a digestão e a absorção dos nutrientes por parte do organismo. O número de vezes que você mastiga está directamente relacionado com a informação enviada ao seu cérebro e com o seu estado de saciedade”, explica a Dra. Patrícia Segadães. 

PEQUENAS QUANTIDADES 

O impacto provocado pelo documentário Super Size Me na tomada de consciência sobre as comidas dos restaurantes de fast food, demonstrou que a gula neoliberal levava à auto- destruição, da mesma maneira que aconteceu noutros tempos com as drogas asiáticas ou com os discos de Phil Collins. Depois deste filme, e de alguns outros orientados no sentido de mostrar as misérias da indústria alimentar, profissionais e autoridades de saúde decidiram tomar conta do assunto sob a forma de recomendações de se comer em poucas quantidades, divulgação das calorias de cada alimento e um sem-fim de certificados de qualidade para salvaguardar o consumidor. No entanto, há que ser racional, pois “comer em pratos pequenos também é uma boa estratégia para reduzir a quantidade de comida que ingere diaria- mente. Contudo, em qualquer processo de emagrecimento é fundamental que não passe fome”, revela a Dra. Patrícia Segadães. 

Aproveite bem: Se está a tentar fazer dieta, terá de seguir escrupulosamente esta regra: coma em pratos pequenos, para que no final fique com a sensação de que comeu o suficiente. 

HORTAS URBANAS 

Como resposta ao receio dos elementos químicos de muitos alimentos, o consumo caseiro e a valorização do trabalho manual é um factor crescente entre nós. Os terraços das casas e até algumas varandas, por exemplo, deixaram de ter flores para ter plantações de tomate. A vantagem de se criar verduras em terraços é que é muito fácil de fazer. Depois é quase uma questão de boca a boca. Se um amigo for a sua casa e provar a qualidade dos legumes que plantou em casa, vai querer fazer o mesmo. Está-se a recuperar muito o gosto pelo cultivo como forma de apreciar mais qualidade e poupar dinheiro. Tudo isto faz também proliferar as chamadas hortas urbanas, que são espaços dentro das cidades que se alugam ao metro quadrado para que possa ter a sua própria horta. Geralmente, têm pessoas disponíveis para o ajudar na aprendizagem do cultivo. 

Aproveite bem: Se gostava de ter a sua própria horta urbana, saiba que há já muitas alterna- tivas. E não temos dúvidas que esta é uma área de negócio que irá crescer nos próximos anos. Para começar, basta ter uma mesa de instrumentos de cultivo (arranja-se em 20 minutos), um sistema de rega (para regar regularmente) e um substrato especial (um composto sem componentes químicos).






Fonte: Revista Men's Health